A FUNCEF finalizou o processo interno de aprovação da proposta para reduzir em 43% as taxas de equacionamento no REG/Replan Saldado, nesta quarta-feira (9/10).
A decisão levou em consideração o apoio manifestado por 67% dos participantes do plano que opinaram na consulta pública realizada entre 20 e 27 de setembro.
Após o aval da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Fundação, toda a documentação segue agora para apreciação da CAIXA.
“A proposta é resultado de intenso diálogo produtivo entre a FUNCEF, a patrocinadora e as entidades representativas. O objetivo de trazer alívio financeiro e, ao mesmo tempo, preservar os direitos adquiridos foi alcançado”, afirma o presidente Ricardo Pontes.
Além da construção democrática, o diretor de Benefícios, Jair Ferreira ressalta a importância da consulta e da sua ampla adesão entre os participantes.
“Escutar a opinião nos deu importante termômetro e com certeza também será fundamental para as decisões das etapas seguintes”, avalia Ferreira.
O diretor de Administração e Controladoria, Rogério Vida, reforça o compromisso da atual gestão da FUNCEF com os participantes do REG/Replan Saldado.
“Estamos empenhados em melhorar a situação de todos os nossos participantes. A Fundação trabalhará para sensibilizar os órgãos envolvidos e implantar a proposta o mais rápido possível”, diz.
Próximas etapas
Como as medidas envolvem alterações no regulamento do REG/Replan Saldado, após a aprovação pela CAIXA, a proposta será submetida aos órgãos reguladores (SEST e Previc) antes de ser implementada.
A FUNCEF manterá os participantes do REG/Replan informados do andamento da proposta na página especial disponível no site, que apresenta detalhes das medidas e todo o conteúdo produzido até o momento.
“Esta iniciativa é histórica por abrir o caminho para seguirmos buscando alternativas que tragam novas reduções nas contribuições extraordinárias”, reafirma Ricardo Pontes.
Outras frentes
Além desta frente, a Diretoria de Investimentos e Participações tem executado com sucesso uma importante estratégia para melhorar a saúde financeira do plano, considerando o seu perfil maduro, ou seja, com volume de aposentados e pensionistas muito maior do que o de empregados na ativa.
Essa estratégia inclui a migração de recursos de renda variável para renda fixa, especialmente títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação (NTN-Bs), sem risco de mercado e com taxas médias de retorno superiores à meta atuarial.
“O objetivo da chamada imunização de carteira é tornar os resultados do REG/Replan mais previsíveis no longo prazo, mesmo em meio às oscilações naturais do mercado financeiro, e assegurar o pagamento de benefícios projetados nos próximos anos”, explica o diretor de Investimentos e Participações, Gustavo Portela.
Fonte: Site Funcef
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