Seg - Sex 9h-17h30 (61) 3033-0700 aeadf@aeadf.com.br
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AEADF é recebida pela FUNCEF

Na manhã desta segunda-feira, 10 de julho, dirigentes da AEADF, representados pela presidente, Leopoldina Colares, e pelo Vice-Presidente, Francisco Julho de Souza, foram recebidos em audiência pelo presidente da FUNCEF, Ricardo Pontes. 

Em conversa descontraída e bastante agradável, Ricardo Pontes abriu o encontro, relembrando, a propósito de pergunta sobre a sua terra natal, a vitória dos piauienses e maranhenses sobre a tropas de Dom João VI garantindo a independência da Província do Grão Pará.  

Depois desse recorte da história, Leopoldina Colares fez um preâmbulo acerca da situação de dificuldade ora vivida pelos aposentados, aos quais, não raro, faltam recursos até para a compra de remédios – o que tem como causa principal a redução da renda vitalícia, comprometida com os equacionamentos.  

Pegando esse gancho, e já abordando o primeiro item da pauta prévia encaminhada pela AEADF – equacionamento -, Ricardo Pontes informou que criou Grupo de Trabalho Interno para levantar alternativas possíveis de minimizar o impacto dos equacionamentos sobre os contracheques dos participantes e assistidos. Essas alternativas, informou ele, serão levadas à PREVIC, ao CNPC e ao GT do Ministério da Previdência que trata do assunto e, obviamente, os participantes dos Planos de Benefícios terão conhecimento de todas as conclusões.  

Além da proposição de alternativas, o Grupo Interno cuidará de estudos para que não aconteçam novos equacionamentos e do levantamento das causas dos déficits passados, o que, evidentemente, fará parte dos estudos. Reafirmou Ricardo Pontes estar em constante entendimento com a Caixa, a PREVIC, o CNPC e o Governo.  

Sobre o segundo item da pauta – desimobilização, Ricardo Pontes esclareceu que estuda a venda dos imóveis que dão prejuízo e, em relação aos quais, não há perspectiva de reversão de sua capacidade de geração de receita para a Fundação. Considera, também, a situação de imóveis que geram receita, mas que, no momento, o produto da venda pode ser direcionado para aplicações mais vantajosas. Uma outra hipótese, é a venda associada (os segundos mencionados junto com os primeiros). Enfim, conclui Ricardo Pontes, são alternativas de negócio que só o desenrolar da negociação ou o interesse do mercado podem trazer à análise. Há ainda o caso de imóveis muito bons, localizados em áreas que não agregam valor, fator que reduz significativamente o interesse do mercado.   

Ainda sobre desimobilização, a FUNCEF está empenhada em introduzir mudança em Resolução CVM para esticar o prazo, além de 2030, para a venda dos imóveis das EFPC (negócio nem sempre se submete a prazo, e sim a oportunidade).  

Em relação ao último item da pauta – Mulheres pré-78 –, Ricardo Pontes manifestou disposição de negociar os valores atrasados, desde que não se verifique inclusão a posteriori de nomes no processo. Sobre esse ponto, foi esclarecido que se trata de quatro processos e não há essa hipótese de adesão de assistidos além dos relacionados na abertura dos processos. Foi informada, ainda, que a anterior proposta de negociação, de 50% dos valores, resultou-se frustrada e que talvez haja sucesso com o aumento do percentual para 70%.  

Com votos de que o nosso presidente piauiense tenha, contra os equacionamentos e na gestão da FUNCEF, a mesma força e êxito das batalhas de seu Estado pela independência do país, encerrou-se a audiência, seguindo-se uma sessão de fotos dos que dela participaram: pela FUNCEF – Ricardo Pontes, Presidente da FUNCEF; Jair Pedro Ferreira, Diretor da Diretoria de Benefícios (DIBEN); Orency Francisco da Silva, Secretário Geral; Assunção Leal e Paulo Sérgio Conde Alexandrino (Comunicação Social). Pela AEADF: Leopoldina Colares, Presidente; Francisco Julho de Souza, Vice-Presidente; Maria do Carmo Porto Oliveira, associada e Presidente da Associação de Bancos; Wagner Luís Pinto, Comunicação Social.